A taxa de ocupação de UTIs para pacientes acometidos pela covid-19 nos hospitais privados do Estado de São Paulo aumentou 11,5% nos últimos 30 dias. Atualmente, a taxa de ocupação está acima de 80% para 88% dos hospitais consultados pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), sindicato do setor. O levantamento foi feito com 91 hospitais, que representam 23% do setor em São Paulo, destacou o Valor Econômico nesta quarta-feira (2). “A pesquisa mostra a tendência de aumento de casos, evidenciando a 3ª onda e, se prosseguir neste ritmo, um novo colapso do sistema logo à frente”, disse Francisco Balestrin, presidente do SindHosp. O levantamento mostra que 48% dos hospitais estão com uma taxa de ocupação na UTI covid entre 81% e 90%. Para 40% dos consultados, esse indicador varia de 91% a 100%. Em 9% dos hospitais, esse indicador é de até 70%, para 2%, a ocupação está 71% e 80% e para 1% dos hospitais que participaram da pesquisa, a taxa supera os 100%. O histórico dos levantamentos da entidade mostra a evolução no volume de pacientes internados com covid em leitos de UTI. Em 30 de abril, a taxa de ocupação estava acima de 80% para 79% dos hospitais consultados. Em 17 de maio, 85% dos hospitais tinham essa ocupação e, nesse último levantamento, subiu para 88%. Outro dado é sobre o aumento nos preços do kit intubação. “Setenta e um por cento dos hospitais detectaram aumento de preços dos medicamentos para intubação, sendo que 74% afirmam que esse reajuste foi superior a 100%. Na pesquisa anterior, eram 36% de hospitais que apontavam aumento de mais de 100%. Infere-se que os aumentos abusivos estão ocorrendo com maior intensidade”, informa a pesquisa do SindHosp. Em relação ao estoque de medicamentos: 7% têm reservas para uma semana, 27% dos hospitais possuem estoque para 10 dias, 6% para 15 dias, 28% para até um mês e 31% para mais de um mês. Os dirigentes dos hospitais informaram ainda que os maiores problemas enfrentados com a pandemia são: 24% apontam o cancelamento de cirurgias eletivas, 20% dizem que o número de pacientes é superior à capacidade de atendimento (fila de espera), 14% afastamento de colaboradores por problemas de saúde, 13% falta de médicos e 13% falta de outros profissionais de saúde. Os hospitais também disseram que 82% deles tiveram queda na receita da ordem de até 10%, 15% tiveram redução de receita de até 20% e para 3% a queda de receita é de até 50%. (Fonte: NK Consultores)
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