Em meio à pandemia do novo coronavírus, a humanidade parece ter encontrado uma missão comum: a busca por uma vacina eficaz contra a covid-19. Os pesquisadores precisaram se reinventar para ganhar agilidade na produção de um imunizante, destacou o Correio Braziliense nesta segunda-feira (31). Após estudos pré-clínicos, a tarefa nada simples envolve testes em seres humanos. Atualmente, o Brasil destaca-se por ser um local atraente para a realização dos ensaios, já que o país ainda convive com uma alta taxa de transmissão do novo coronavírus. Os últimos dados do Ministério da Saúde mostram que, nas últimas 24 horas, o país registrou 16.158 casos da doença, a menor quantidade desde 8 de junho. E foram confirmadas mais 366 mortes, elevando o total de óbitos para 120.828. No total, já são mais de 3,8 milhões de casos no Brasil. Ainda ontem, o mundo ultrapassou a marca de 25 milhões de infectados. O Brasil é o segundo no ranking da covid-19, atrás dos Estados Unidos. Já são quatro as imunizações autorizadas a serem testadas em voluntários brasileiros. Para chegar a essa etapa, porém, o caminho é árduo e passa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por aprovar e acompanhar os estudos clínicos de vacinas dentro do país. O órgão corre contra o relógio. Usualmente, a agência tem até 90 dias para se manifestar e aprovar ou não um estudo clínico. Nos últimos meses, contudo, o desafio tem sido completar a avaliação em até 72 horas após a formalização dos pedidos. “Mobilizamos um comitê instituído especificamente para tratar as demandas da covid-19. É um comitê multidisciplinar e, por isso, garante celeridade ao processo”, diz Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa. Infectologista do Laboratório Exame, Maria Isabel de Moraes Pinto pondera que o momento pede agilidade, mas isso não é motivo para deixar de lado pontos importantes, como a vigilância de eventos adversos e a aprovação da Anvisa e do Comitê de Ética. “Mas podemos tentar abreviar algumas fases, sempre garantindo a transparência. Outras pessoas não ligadas ao desenvolvimento da vacina podem opinar e publicar os resultados das diferentes fases para que se possa ter uma vacina realmente segura”. A médica alerta, ainda, que, apesar de todos os esforços coletivos, o tempo para produção de cada vacina é diferente. “Já tivemos vacinas que levaram 60 anos para serem produzidas e temos vacinas que ainda não conseguimos desenvolver, como a do vírus do HIV”, exemplifica. As vacinas testadas no Brasil possuem quatro tecnologias diferentes (veja quadro abaixo). Após analisar resultados de segurança e eficácia dos imunizantes, a Anvisa fará o controle da bula e da rotulagem de cada uma, que devem indicar como a vacina deve ser usada, quantas doses e os eventos adversos que podem causar nos indivíduos.
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