top of page
Buscar
Foto do escritorDra Helena Villela Rosa

Desempenho de planos de saúde reforça ultimato de Maia para barrar reajuste

O ultimato de Rodrigo Maia contra a ANS (Agência Nacional de Saúde) nesta quinta-feira (20) para tentar impedir o reajuste de 25% nos planos de saúde foi visto como uma batalha vencida pelo presidente da Câmara na opinião de entidades de consumidores e da indústria de produtos médicos. De acordo com a coluna Painel S.A da Folha de S.Paulo a avaliação de quem acompanha o assunto é que o discurso padrão das operadoras de planos de saúde para justificar os aumentos de preços caiu por terra na pandemia. A principal justificativa das operadoras é a de que a sinistralidade é alta, ou seja, as pessoas usam muito o sistema. Mas neste ano, segundo especialistas no setor, a explicação não vai bastar porque na quarentena os clientes evitaram os hospitais. Nesta quinta (20), Maia disse que, se a ANS não impedir o reajuste, os deputados vão votar na terça (25) o projeto do Senado que suspende os aumentos por 120 dias. Procurada pela coluna, a ANS diz que está discutindo o tema. A própria informação divulgada nesta semana pela ANS ajuda a desmontar a sustentação de que um reajuste de 25% é preciso. Os dados mostram queda de sinistralidade, melhor fluxo de caixa e taxa relativamente controlada de inadimplência. O que diz a ANS sobre o cenário no setor: “pelo lado do custo, a redução no mercado com a baixa procura ou adiamento de atendimento não relacionado a covid. Pelo da receita, o comportamento do beneficiário de evitar a inadimplência e manter o plano de saúde”. Procurada pela coluna, a Abramge (associação dos planos de saúde) diz que o setor ainda não tem como determinar a sinistralidade e o impacto da demanda reprimida dos atendimentos adiados na pandemia, porque só agora o país está caminhando para a normalidade. “É importante lembrarmos que esse reajuste é calculado com base nas despesas médico-hospitalares apuradas entre janeiro e dezembro de 2019 ante o mesmo período de 2018. A variação das despesas observada em 2020 terá impacto direto no índice a ser divulgado em 2021”, diz a Abrange em nota. Fonte NKConsultoria/Folha de São Paulo

3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

SINDICÂNCIA NO CRM: O QUE É?

Tendo em vista o crescente aumento de Sindicâncias, que ocorrem no âmbito do CRM, e a preocupação dos profissionais médicos por terem...

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page