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Foto do escritorDra Helena Villela Rosa

Consulta pública avalia tecnologia para câncer renal em estágio avançado

Está em avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a incorporação do medicamento cabozantinibe como primeira opção de tratamento para pacientes com câncer renal em estágios intermediário ou alto da doença. A demanda é do laboratório produtor do medicamento e tem recomendação preliminar desfavorável da Comissão, que considerou não existirem benefícios adicionais em comparação às opções já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora o tema segue para receber as contribuições da sociedade até o dia 14 de setembro.

O câncer renal é responsável por aproximadamente 3% dos cânceres de adultos nos países ocidentais. No Brasil, uma média de 6,9 a 10,2 casos para cada 100 mil habitantes. A maior parte dos pacientes é do sexo masculino, de cor branca e idade média de 60 anos. O cabozantinibe inibe a tirosina quinase (TKI), uma proteína relacionada a diversos processos celulares fundamentais, como a proliferação, diferenciação, mobilidade, sobrevivência e morte. Dessa forma, inibe a progressão cancerígena e também a formação de metástases. Dentre os efeitos adversos relacionados ao seu uso, pode-se destacar: hipertensão arterial, diarreia, fadiga, aumento das enzimas AST e ALT (ligadas ao funcionamento do fígado), náuseas, vômitos, diminuição do apetite e do paladar, diminuição da contagem de plaquetas e de magnésio no sangue, estomatite, anemia, diminuição do peso, indigestão, constipação intestinal e obstrução de artérias pulmonares por coágulos. A Conitec analisou os estudos que trataram dos resultados esperados como eficácia, segurança e impacto orçamentário desse medicamento, comparando-os aos já disponíveis no SUS e recomendou inicialmente a não incorporação.

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