Ano de 1969: distantes mais de 300 mil km de casa, os astronautas americanos que pela primeira vez sondavam a Lua apresentaram sinais alterados de frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura corporal. Era imperioso que os cientistas da Nasa encontrassem formas de monitoramento remoto das funções fisiológicas desses viajantes espaciais submetidos à gravidade zero. Assim teve início a telemedicina. Desde então, a prática se difundiu pelo mundo, com novas tecnologias e protocolos que sofisticaram a perícia médica, apoiando melhores diagnósticos. Em ano de pré-pandemia, cerca de US$ 18 milhões foram investidos no segmento, no Brasil, segundo dados do relatório do Distrito HealthTech Report - o que corresponde a quase 8% dos recursos injetados em healthtechs em 2019. De acordo com publicação do Valor Econômico, regulado pela resolução 1.643/2002 do Conselho Federal de Medicina (CFM), o exercício da medicina a distância no Brasil ganhou fôlego a partir de março, quando a adoção, em caráter excepcional, de modalidades de atendimento on-line foi reconhecida pelo Ministério da Saúde através da portaria 467. No centro das discussões, a telemedicina começou então a dividir opiniões: se por um lado, era ferramenta suficientemente ágil para viabilizar o distanciamento social preconizado nos primeiros meses da pandemia, por outro suscitava dúvidas quanto à qualidade da consulta. Enquanto isso, jovens startups e empresas tradicionais se amoldavam à febre por atendimento a distância que tomou conta do país, investindo energia e dinheiro em igual proporção ao número de potenciais usuários da telemedicina: se a faixa etária de maior risco para a covid-19 era a terceira idade, a Prevent Sênior, que opera junto a 485 mil conveniados com cerca de 68 anos, reforçou suas frentes de operação, elegendo como principais credenciais dos serviços remotos a consolidação do prontuário eletrônico do paciente, a certificação digital do médico, a teletriagem a cargo de enfermeiros, o follow-up ativo e uma tecnologia israelense de aferição dos sinais fisiológicos do doente por algoritmo. “As quase 2 mil consultas diárias de triagem a distância resultaram em apenas 4% dos casos encaminhados para atendimento presencial”, informa o diretor executivo da operadora, Pedro Benedito Batista. Fonte Valor Econômico / NKConsultores
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